A consciência da finitude e da
temporalidade da existência nos torna individualistas. Nada mais coerente. Pois quando aceitamos a
morte como um momento constitutivo de nosso próprio acontecer no mundo,
aprendemos a relativizar a importância de tudo. Constatamos a perenidade como
uma premissa de toda ação, sentimento ou mero reconhecimento das coisas.
Tudo esta desde sempre
predestinado ao desaparecimento. A auto transcendência
concreta torna-se a meta impossível de nossas trajetórias biográficas, da
construção de nossa subjetividade.
Não se trata de uma busca por si
mesmo, mas de um permanente exercício de desconstrução ou diluição da própria
vontade através do reconhecimento da insignificância de tudo aquilo que nos faz
humanos.
Olhamos o mundo sem pretensão a
verdade, a realidade. Tudo é simples e permanente instabilidade.
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