Não é a morte
que nos angustia, mas a vida. Queremos o impossível de uma presença plena no
mundo. Cada foto postada em rede social traduz a busca por uma individualidade
universal. Somos patologicamente narcisistas, escravos de um eu incerto que
precariamente nos define. Queremos da vida mais do que aquilo que ela oferece.
Queremos o prazer pleno e eterno de uma auto realização permanente. Por isso a
existência tanto nos decepciona. A vida não é grande coisa e cada indivíduo é menos
que nada na plenitude do que é manifesto.
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