quinta-feira, 5 de novembro de 2020

A MORTE É A RAZÃO DA VIDA

Condenados a uma existência efêmera e sem sentido não  temos motivos para temer a morte, o desaparecer do mundo no abismo definitivo  do não  ser.
A consciência de nossa finitude deveria nos levar a uma transvaloração da existência,  a afirmação da sua insignificancia.
Viver, afinal, não  é  lá grande coisa. Somos prisioneiros da necessidade e da dor. Não  há razão  para sonhar durável uma experiência tão  melancólica e frustrante.
A morte está escrita em nossos corpos como fundamento da própria vida e da experiência do tempo e do espaço através de nossa débil consciência.

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