Vivem na minha memória,
Persistem no eco de suas presenças,
De um modo que seria indecente
Dizer que a morte os define
Como não viventes.
Aqueles que nunca mais eu verei,
Quê antecipam meu desaparecimento,
São parte de mim,
De um viver que me escapa,
Que me desfaz
Na medida que me faz ser.
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