Mas não a tristeza banal
de um ego frustrado,
impotente diante do mundo.
É preciso abraçar
aquela tristeza que nos reinventa,
que desfaz sentimentos,
certezas,
na desvalorização das coisas
e deslocamentos do desejo.
Tristeza que funda
uma melancolia de guerra,
combativa,
orientada para sobrevivência.
Afirmar a tristeza como revolta,
como engajamento filosófico
e deriva existêncial.
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