não passa de um cisco
na abstrata humanidade
decantada nos livros.
Ela é um nada,
um instante triste,
sem lugar no vazio da eternidade.
Todos os dias
alguém nasce,
morre,
e não faz diferença.
Sua vida, meu amigo,
mal existe
no acontecer biológico da espécie.
A vida é aquilo que foge,
e o corpo é um composto
de nadificação,
um exercicio lírico de finitude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário