de seguir em frente,
de fugir dos dias,
ou inventar outro canto,
uma alternativa de existência.
Não importa o que a gente conquista,
as identidades que nos vestem,
nunca nada é suficiente.
Há sempre o desejo de desaparecer de si mesmo.
É sempre a mesma agonia,
aquele limite do corpo e do mundo,
contra a vontade de ermo e infinito
de nossas asas ausentes.
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