frequenta a mesa do almoço
sem cerimônias.
Toma acento entre nós
como um amigo antigo,
íntimo de nossas angustias mais cotidianas.
Fala mal do planeta
e amaldiçoa nossa hipócrita
defesa da vida
em nome de um progresso predatório.
O fim do mundo tem a face horrenda do novo capitalismo.
Promete o encanto de novas tecnologias
contra nossas desesperanças
e certezas de morte da vida.
A banalidade do absurdo
é o prato servido frio na mesa do almoço
onde o fim do mundo é convidado de honra.
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