ainda me resta?
Talvez, alguns anos,
semanas, ou dias.
Sobre isso
jamais terei
nenhuma certeza.
O que não importa.
Pois o tempo não conta
depois do fim.
Tudo é nulo na ausência.
Até mesmo a lembrança.
O nada é justamente
esta ausência
que nos apaga
no absoluto silêncio
que nivela passado, presente, e futuro,
o fim, o início, e o meio.
Morrer é superar a si mesmo.
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