sábado, 6 de janeiro de 2024

POEMA QUASE EXISTÊNCIALISTA


Não sei se existo de fato
ou se sou só uma ilusão
dentro do sonho da matéria,
que se faz e refaz por toda parte
ignorando este momento breve 
em que estou, no qual sou a duração de um corpo,
ou a auto consciência que me define  a vida, a morte e as coisas finitas
como o nascer e morrer de um dia
ou a mutação constante da matéria.

Só sei que não passo deste momento de potência e existência 
perdido dentro de uma morte impessoal e infinita.

Pouco me importam 
 teorias sobre qualquer suposto sentido da vida.
A morte ignora o tempo,
a consciência
e demonstra que a vida
não define a matéria. 








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