segunda-feira, 20 de julho de 2015

MORTE E ESQUECIMENTO

Vivíamos no tédio dos lugares comuns
Desperdiçando o tempo
Enquanto passava a vida.
Não nos importava
O  significado das coisas,
As questões últimas
Da condição humana.
Não tínhamos tempo para filosofias.
Pouco nos importava o existir das coisas.
Então, em uma tarde chuvosa,
Simplesmente morremos.
De repente tudo se fez silêncio

E nada ficou do que foi vivido.

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