Era cedo demais para morrer
E tarde demais para viver.
Era ontem, amanhã e nunca.
Tudo se perdia em qualquer
angustia
Enquanto eu seguia inútil
Entre paisagem contemporânea.
Já não estou vivo
Nem morto.
Sinto-me apenas absorto
Entre o absurdo e o caos
De me saber enterrado no tempo
Que me consome.
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