terça-feira, 7 de julho de 2015

MORTE E PLURALIDADE

Vivemos hoje uma época definida pela iminência da transfiguração de todos os valores humanos, onde a própria condição humana encontra-se em jogo e toda a tradição cultural revela-se  duvidosa frente a uma nova realidade definida por uma mudança cognitiva sem paralelos inspirada pelas novas tecnologias digitais.

Podemos hoje questionar em meio as diversas morais que hoje  se definem o que pode ser uma premissa para a construção de sociabilidades em meio a vertiginosa diversidade que atualmente desafia os lugares comuns da vida cultural e social.
Creio que uma estetização da vida cotidiana nunca foi tão urgente. Penso que o desagradável é  o parâmetro que permite a dialética entre as nossas diversas morais. Mas se a ideia de desagradável esta associada a noção de prazer e satisfação é preciso afirmar que, paradoxalmente, aquilo que nos parece bom não nos conduz necessariamente  a realização de nosso desejo.

Qualquer escolha em algum momento nos fará sofrer. Tudo na vida antecipa a morte.


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