sábado, 10 de outubro de 2015

CONDIÇÃO HUMANA E FINITUDE

O desmedido de nossa fragilidade humana é uma constatação que decora o envelhecimento. É preciso perder pessoas, seu próprio mundo e sentir-se inteiramente um corpo cheio de limites e dores para entender o quanto a vida é uma aventura ingrata e a existência imperfeita e errática.

Não cultivo ilusões sobre o futuro. Ele não passa de uma abstrata representação do devir e do desabrigo ao qual estamos condenados. Apenas a morte define o futuro. Logo, ele me inquieta mais do que entusiasma. O futuro não é um caminho, é um abismo onde aprendemos a queda.


O fim esclarece a vida através da qual sujamos o existir da espécie.

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