quinta-feira, 29 de outubro de 2015

SONHO MORTO

Escrevi meus sonhos em uma parede imunda.
A chuva apagou seu registro
e o tempo levou o onírico, o dia
e o infinito
para o fundo do abismo
da minha mais obscura finitude.
Não me lembro daquele sonho,
nem sei mais a realidade

que me define a vida.

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