A vida jamais será como um rio passando em um dia sol e céu azul. Uma
floresta enterrada em profunda madrugada seria para ela uma metáfora mais
apropriada. Afinal, tudo é ilegível no
acontecer do mundo e somos breves demais, frágeis demais, para construir uma
imagem de realidade que transcenda o
efêmero e a finitude como horizonte de nossa existência.
Estamos condenados ao tédio.
Viver é o tempo todo inventar estratégias para escapar a opacidade da
realidade.
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