Entre silêncios e limites
Aprendi a falar pouco,
Querer quase nada
E não me iludir com verdades.
Sei a perenidade de tudo aquilo que existe
E a desrazão das coisas.
A vida não faz sentido.
Não passa de um acidente que deu certo
Ou do erro que vingou.
Hoje eu existo,
Amanhã serei esquecido
E tudo que fui será novamente
Através de um outro.
A vida sempre segue,
Apesar da gente.
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