quinta-feira, 3 de novembro de 2016

FINADOS

O vazio e o silêncio do dia de finados
Tem o tamanho de minha nostalgia,
Da absurda necessidade de estar de novo
Entre os meus mortos
Nas urgências dos meus passados.
Ter de volta a casa antiga
E o velho cotidiano,
Ser novamente jovem e pertencer inteiramente a vida
Entre aqueles que tanto amei,
Mesmo sem saber o quanto.
Como pesa o passado neste dia
E tudo que é de agora e hoje
Parece sem sentido.


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