quinta-feira, 4 de maio de 2017

HEDONISMO NIILISTA

Abraço a embriaguez deste instante
Como quem vive seus últimos momentos
E exige da vida
O impossível de uma existência inteira.
A morte é o único fim do mundo
Que irei conhecer.
O depois é a memória dos outros
Que não vale uma batida do meu coração.
Por isso quero tanto me afogar
Neste instante,

Antes que seja tarde demais .

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