quarta-feira, 31 de maio de 2017

SOBRE A FRAGILIDADE DA EXISTÊNCIA

Tenho medo de repentinas reviravoltas físicas, abalos de saúde e fragilidade do corpo.  Hoje mesmo morreu um vizinho, ainda jovem vitima de um mal súbito. Também fiquei sabendo da morte de um conhecido em um acidente de transito. Tudo acontece tão de repente.  De uma hora para outra podemos perder todas as certezas da vida. Isso acontece mais frequentemente do que supomos.  È como uma realidade invisível relegada a rotina dos hospitais e necrotérios, uma verdade  que preferimos ignorar. Afinal, o que ganharíamos com esse reconhecimento da incerteza diária sobre a continuidade de nossas próprias vidas?

Mas estamos todos sujeitos ao risco de um repentino  sinistro. Mesmo que o dia de amanhã e o próximo final de semana pareçam uma  realidade concreta e certa. Talvez se considerássemos com mais cautela a fragilidade de nossa existência, fizéssemos cotidianamente opções diferentes, modificando alguns comportamentos e modo de apreender as coisas vividas.   Quem sabe?

Um pouco de incerteza e insegurança não faz mal a ninguém. No fundo trata-se apenas de uma pequena dose de realismo.


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