“Não me venham com conclusões, a única
conclusão é morrer” já diziam os famosos versos de Fernando Pessoa, expressando
a recusa das certezas e convicções que normatizam a existência em tempos
modernos.
Definitivamente, o povoado
deserto de nossos horizontes existenciais, a finitude e a perenidade de todas
as coisas, deveriam nos fazer menos vaidosos e arrogantes, um pouco menos
convictos dos sucessos e virtudes das realizações humanas e o suposto progresso das humanidades.
Afinal, todo progresso apenas nos
conduz do nada ao nada.
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