A eternidade não tem conteúdo. Ela é o estar morto. Ela é sem substância para aquele que no incerto do tempo presente tenta apreender o devir do mundo e das coisas e apenas percebe a total indiferença do universo em relação às manifestações concretas e finitas da vida.
A eternidade é negativa. Ela é silêncio e, simultaneamente, eterno retorno, espiral do tempo que se manifesta como espaço em movimento onde tudo que supostamente é engendra a morte como avesso de si, como a fundamental consequência de si mesmo.
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