Posso tocar aquela angústia sem objeto que me define. Aquele querer que não é desejo, mas movimento da própria vida na impessoalidade da condição humana desantropologisada.
Qualquer coisa crua e antiga se debate dentro de mim como uma quase memória. Sou neste algo selvagem e sem nome que me nega, que fiz a morte através da existência.
Afinal, o que é a vida além de um grito que se faz nos atos como eco da agonia de um não ser temporariamente eclipsado?
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