Ainda que a existência de alguma forma se oponha a vida, como o particular ao universal, é preciso considerar que, longe de um acontecimento, ela é significação e, portanto, exercício de linguagens.
Em si mesma, a existência, como a própria vida, não é mais do que um fenômeno mudo que se nega no avesso da morte. Mas a consciência das coisas que nos definem acontece no plano da linguagem como valoração e sentimento ( escolha) que cria visibilidades.
A arte é o modelo de todo nosso complicado edifício de codificação das coisas. Inventamos o mundo e, neste ato de inventa-lo, definimos que tudo existe tal como o concebemos.
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