Vivemos apenas para desaparecer. Viver não passa de um fracasso ontológico. Mas é isso que torna a existência interessante. Ela não possui um propósito individual. É um acidente coletivo do qual somos todos impotentes vítimas.
Nos inventamos como singularidades na exata medida em que recusamos as inércia de nossa condição social e o vazio das convenções gregarias.
Inventar uma biografia depende de nossa capacidade para fugir ao ego como matriz social. Indiferença e desinteresse norteiam uma vida autêntica e sem propósitos.
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