Uma sabedoria da morte atenta contra as nossas ilusões ou convenções de felicidade como plena realização pessoal ou social.
Antes de tudo o que o importa é a potência e vigor do corpo. Mas contra este elementar objetivo se contrapõe o efeito do tempo e a finitude como expressão de nossa própria existência.
Para uma sabedoria da morte alegria e tristeza são como duas inocentes crianças que sempre andam juntas brincando com nossa vontade. Onde há alegria deve existir tristeza e vice versa. Não existe por isso constância em qualquer pretenso estado de felicidade como não há corpo que não conheça limites ou doenças. Por mais vigoroso que seja.
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