A morte de um ente querido sempre subtrai um pouco de nossas vidas. Através dela provamos o gosto de nossa própria finitude.
Desta forma o morrer de alguém se faz um acontecimento coletivo, afeta a existência que a todos nós perpassa. A morte é onipresente, onipotente e indiferente. É impossível dize-la, sabe-la. Mas ela está sempre nos envolvendo, nos reservando um toque de silêncio como marca definidora da própria vida. Se hoje morreu fulano é porque estou predestinado a morrer e , assim, cada um de nós participa deste permanente evento que é a morte.
A morte está dada desde o dia de nosso nascimento. A morte é o que nos faz ser.
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