De pouco me valeu
toda poesia,
Os sonhos vividos as
margens de um abismo.
O vento do meu
delírio não me deixou caminhos,
Nem me proporcionou
venturas.
Sempre vivi o mundo
pelo avesso.
Sempre fui quem
não nasceu para isso,
Quem nunca viveu para
aquilo.
Sempre andei a margem
do mundo,
Evitando os outros
E destruindo a mim
mesmo
A espera de qualquer
boa nova.
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