A roupa rota,
O andar cansado
E aquele olhar vazio
Que definem os
desesperados,
Denunciavam que era
daqueles
Que desistiram de
tudo.
A vida já não lhe
dizia mais nada.
Respirava por
involuntária teimosia.
Tudo agora era
passado
Nas vontades
quebradas
Que colecionava no
suportar
Das rotinas.
Não era triste,
Mas não estava
alegre.
Apenas havia se
despido
De si mesmo.
Já não levava no
bolso
Qualquer ilusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário