terça-feira, 10 de maio de 2016

NOSTALGIA

Podia passar o resto da vida inerte
Enterrado no passado acordado
Por aquela antiga foto,
Naqueles ecos de infâncias que ainda
Me gritam por dentro.
Afinal, quem eu sou hoje?
O que resta do futuro,
Dos outros e dos meus sonhos?
Sou agora uma opaca versão
Dos meus melhores dias

querendo  o passado como um absurdo futuro.

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