Afogado em uma xícara de café
preto
Enquanto tudo aquilo que ainda
não existe
Alimenta minha imaginação
faminta.
Que triste viver apenas do agora,
Do passado e do presente
E a margem de futuros que nunca
serão meus.
Sinto a agonia da lucidez dos
quase mortos
Que não suportam a ideia de se
perder do tempo,
De não ser quando ainda há tanta
coisa pela frente.
É muito pouco afogar-se em uma
xícara de café preto...
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