segunda-feira, 16 de maio de 2016

O SILÊNCIO DA MORTE

Imagino que a morte não passa de silêncio,
Um silêncio definitivo e irreversível
Que dissolve  todas as falas, todos os gestos
E emoções.

Morrer é ausentar-se de modo tão profundo
Que dissolve  a data do próprio nascimento
Desfazendo todos os aniversários.

Nenhum silêncio é pior do que este,
Pois nele nem mesmo existe

Aquele que se cala. 

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