Qualquer coisa que eu possa dizer sobre as especificidades e subjetividade da minha existência são irrelevantes. Não fazem qualquer diferença para os outros e, em certa medida, até para mim mesmo.
Todo o meu passado, o que fiz ou senti hoje, representa menos do que um grão de areia no grande mar da vida humana. É preciso que isso seja verbalizado contra todas as minhas tendência a auto promoção e confiança no livre arbítrio do meu ego.
Isso não significa, entretanto, qualquer capitulação frente a realidade coletiva e os imperativos da espécie humana neste grande teatro biológico que é a vida na Terra. Pelo contrário, expressa um profundo ceticismo sobre a importância da História enquanto expressão do devir do Homem no tempo.
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