segunda-feira, 10 de julho de 2017

O PRIMADO DO NÃO SER

A “nadificação” nos define a vida como acidente, a existência como  nonsense e a morte como destino. O Ser não é um propósito, nenhuma solução. Mas um momento do não ser. Ele é o que realmente importa, como um anti deus desde sempre negado por todas as mitologias e filosofias. Mas é onde tudo que acontece deixa de acontecer. Nada é mais natural e banal do que o não ser. Há um infinito de possibilidades não realizadas, muito maiores do que tudo aquilo que existiu, existe ou ainda pode existir. 

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