Tentar manter as aparências
enquanto se dilacera por dentro.... É o que temos que fazer diante daquele mal
estar inerente ao cotidiano exercício do efêmero e do banal. Nossas rotinas denunciam a vida como
precariedade, como um incômodo rito social onde temos escolhas limitadas por
todas as circunstancias da sociedade.
A grande maioria das pessoas vive
internamente alguns conflitos internos e alguma dificuldade para adaptar-se as
circunstâncias de sua própria vida. Mas não leva as ultimas consequências suas
inquietações. Viver rupturas é sempre uma alternativa indigesta e recusada. Há sempre um certo conservadorismo
em nossas ações, uma necessidade de manter o ritmo natural do devir de nossa
própria existência, do pequeno mundo
domestico que lhe proporciona significado.
Mesmo quando não conseguimos nos adaptar a ele com algum sucesso.
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