segunda-feira, 17 de julho de 2017

IMANÊNCIA E NADIFICAÇÃO

Quanto mais me acostumo a finitude como meta da existência, mais me sinto plenamente vivo, mais me perco no horizonte  do agora.

 Permanentemente aberto a experiência do real, existo em perplexidade e maravilha.  Isso faz toda diferença. Pois a vida é um constante se perder de tudo. Nada é mais profundo do que o efêmero e gratuito ato que não busca a memória, mas o fato bruto de acontecer no mundo.

Existir é ser nas coisas menos que o nada de um pensamento, é um misturar-se a experiência  de tudo como devir.

Viver é estar em constante desaparecimento através das coisas....

Nenhum comentário:

Postar um comentário