Quanto mais me acostumo a
finitude como meta da existência, mais me sinto plenamente vivo, mais me perco
no horizonte do agora.
Permanentemente aberto a experiência do real,
existo em perplexidade e maravilha. Isso
faz toda diferença. Pois a vida é um constante se perder de tudo. Nada é mais
profundo do que o efêmero e gratuito ato que não busca a memória, mas o fato
bruto de acontecer no mundo.
Existir é ser nas coisas menos
que o nada de um pensamento, é um misturar-se a experiência de tudo como devir.
Viver é estar em constante
desaparecimento através das coisas....
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