Não me vejo hoje como o
caprichoso arquiteto de qualquer discurso novo sobre a existência. Já não vivemos tempos de grandes novidades,
mas de verdades recicladas, certezas requentadas e de um grande vazio existencial. Perdemos nossas
crenças no mundo, nossas ilusões de progresso. Mas ganhamos muito aprendendo a
duvidar de nós mesmos. Logo, me vejo como um niilista, um partidário da
hermenêutica do não sentido. Tudo que digo não me define.
Nenhum comentário:
Postar um comentário