Considerando o tempo de uma
sociedade, todas as vidas são curtas, imperfeitas e ralas. Mas para um
individuo, uma década equivale a uma eternidade quando bem vivida. A morte torna
o tempo relativo. Os anos nunca são suficientes. Mas, ao mesmo tempo, que tédio
seria a eternidade.
Não há como medir o tempo de uma
vida, pois o que realmente importa é sua qualidade, sua significação através de
nossas experiências acumuladas. Quantos dias, afinal, não nos são inúteis na
contagem dos anos? A questão é saber
aproveitar o tempo. Não há receita. Cada um sabe o vazio a ser preenchido em
seus anos. Mesmo que passe a vida inteira tentando dominar seu próprio relógio,
fugir a rotina das horas domesticadas do correr mecânico dos dias.
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