Não temo propriamente a morte.
Meu receio é constatar diante de sua iminência que a vida não foi tudo aquilo
que poderia ter sido. É esta perda de
mim mesmo no tempo vivido que me apavora todos os dias. É contra a nadificação
cotidiana do mimetismo social que me insurjo como porta voz da angustia. Uma
angustia que de tão minha é de todos
nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário