Sair a rua e enfeitar o dia comum,
Como se meu pequeno canto de existência
Pudesse eclipsar o mundo.
Tudo em mim é ausência.
Sigo perdido na exterioridade do tempo,
Das coisas em movimento,
Construindo aos poucos
Um grande silêncio.
Preciso me vestir de não ser
E apagar a rua
Na queda do abismo,
Tocar o infinito que me consome.
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