terça-feira, 10 de março de 2015

DIÁRIO DE UM ENFERMO

Não me acordem cedo
Pela manhã.
Deixem que me perca
No quase túmulo deste leito
Entre o delírio e o sono.
Não me digam  as horas.
Quero ver o dia morto
E esquecido naquela janela fechada,
Não me surpreender aqui
Novamente,
Morrendo aos poucos
Enquanto o tempo passa.


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