As vezes fico curioso quanto a
ilusória hipótese de poder adivinhar como serão minhas últimas horas de vida.
Saber de antemão quais serão meus últimos pensamentos e sentimentos, minhas ultimas ações e ansiedades diante do fato de meu iminente
desaparecimento.
Talvez isso não mudasse nada em
relação aos meus atos de tempo presente ou leituras do passado. Mas me permitiria uma consciência mais sincera de mim mesmo, dos meus
limites e frustrações. Mas, pensando na direção contrária, o fato é que morrer
muda tudo aquilo que achamos cotidianamente da vida. Mesmo que a gente siga
cotidianamente pelas paisagens da existência fingindo que somos eternos.
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