segunda-feira, 23 de março de 2015

MORTE COTIDIANA

Estou pesado de mim mesmo.
Carente de janelas e portas abertas.
Faminto de ilusões de poesia,
Tardes de domingos e festas.

Estou pesado de tanto cotidiano,
Destas rotinas vazias
Nas quais todos os dias
Enterramos indiferentes
Nossas próprias vidas.



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