É obvio dizer que a vida é algo frágil e perene. que ela
não dura mais do que um simples e insignificante momento, e que é a consciência
da morte deveria orientar o acontecer da vida de cada um.
Entretanto, vivemos, ao contrário, em uma cultura que
valoriza a vida de modo realmente irracional e a converte em um valor supremo e
unilateral.
Pessoalmente, penso na morte praticamente o tempo todo.
Sei que não fará qualquer diferença tudo aquilo que vivi
depois que eu morrer.
Talvez já não o faça hoje enquanto aconteço entre milhões e
milhões de outros humanos.
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