sexta-feira, 27 de março de 2015

MORTE E INSIGNIFICÂNCIA

É obvio dizer que a vida é algo frágil e perene. que ela não dura mais do que um simples e insignificante momento, e que é a consciência da morte deveria orientar o acontecer da vida de cada um.

Entretanto, vivemos, ao contrário, em uma cultura que valoriza a vida de modo realmente irracional e a converte em um valor supremo e unilateral.

Pessoalmente, penso na morte praticamente o tempo todo.
Sei que não fará qualquer diferença tudo aquilo que vivi depois que eu morrer.


Talvez já não o faça hoje enquanto aconteço entre milhões e milhões de outros humanos.

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