segunda-feira, 12 de junho de 2017

ANSIEDADE E DEVIR

A contemporaneidade gera ansiedade. Este é o mais claro sintoma da fragilização dos indivíduos em uma cultura fundada no excesso, seja de informação, de prazer, de convicção, de saúde, ou, simplesmente, de existência. Nada nos é suficiente quando o devir é mais intenso do que nossas cotidianas certezas .  Tudo muda o tempo todo. Isso significa que já não há enraizamentos ontológicos. 

Tudo é perecível de um modo realmente assombroso. Mesmo os enunciados com pretensão a verdade já não dão conta de nossas teleologias racionais, pois a desfuncionalidade  tornou-se evidente no nosso modo de ser social.

Nenhum comentário:

Postar um comentário