A contemporaneidade gera ansiedade. Este é o mais claro sintoma da fragilização dos indivíduos em uma cultura fundada no excesso, seja de informação, de prazer, de convicção, de saúde, ou, simplesmente, de existência. Nada nos é suficiente quando o devir é mais intenso do que nossas cotidianas certezas . Tudo muda o tempo todo. Isso significa que já não há enraizamentos ontológicos.
Tudo é perecível de um modo realmente assombroso. Mesmo os enunciados com pretensão a verdade já não dão conta de nossas teleologias racionais, pois a desfuncionalidade tornou-se evidente no nosso modo de ser social.
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