Deveríamos celebrar os aniversários dos mortos como um modo de perpetuar a lembrança daqueles que amamos. Assim, o dia dos anos ganharia real propósito. Pois enquanto vivemos , enterrados na solitária e narcisista contemplação de nós mesmos, até o limite da irrelevância, pouco importa o marco do nascimento. Afinal, não recordamos nossas primeiras impressões do mundo, nada nos diz os primeiros e angustiantes instantes de respiração.
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