quarta-feira, 28 de junho de 2017

ESPECULAÇÕES LIVRES SOBRE O NÃO SENTIDO

Talvez não haja mais grandes descobertas a espera de luz na grande floresta da mente humana. Mas ainda tropeçamos nas velhas e canônicas certezas filosóficas de ontem e de hoje como campos de força dos quais somos incapazes de nos libertar. Somos felizes escravos da boa razão e da senhora verdade. Vivemos em universo ordenado por leis naturais e nossa existência não pode ser refutada. Somos capazes de distinguir com facilidade o irreal do real.

O que não se questiona, entretanto, é a relatividade de nossas próprias premissas, a proeza cognitiva do objetivismo, da universalidade totalizante de uma data configuração teórica do real. Poder-se-ia, perfeitamente definir o não ser como critério da existência a partir da ideia de  finitude e da inquestionável  decomposição da efetividade de tudo que existe através do tempo.


A realidade do mundo é convenção e informação seletiva , codificação abstrata que estabelece a ordem das coisas contra o não sentido e o irracional que nos fundamenta como seres vivos.

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