Durante muito tempo o universo
existiu sem o ser humano. Depois de alguns milênios ele continua se quer
sabendo de sua presença. Mas acreditamos, mesmo assim, que nossa consciência de
mundo representa grande coisa... No fundo o fenômeno humano é mais insignificante do que uma gota de chuva. Mas
medimos o mundo por nossa existência banal. É incrível como apostamos na razão,
contra todos os silêncios da natureza diante da vida. Nem mesmo calamos diante
da morte nossa pretensão a falsa
grandeza.
Mas o sentido da vida continua
sendo o não sentido contra toda sedutora pretensão a verdade que frequenta
nossos enunciados.
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