segunda-feira, 6 de novembro de 2017

A VIDA COMO PERPLEXIDADE

Aquilo que não pode ser reduzido a palavra,
A memória,
Nem esgotado por qualquer ciência
Pois não se conforma ao fato.
Assim definiria sumariamente esta coisa estranha
Que é estar vivo.

Tudo que compreende minha existência,
Aquilo que é dado e concreto,
Me causa espanto,
Inclusive isso que chamam
De consciência.

No fundo tudo se apresenta como um sonho
Que exibiu algum defeito
E inventou, assim, a realidade.

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