quarta-feira, 29 de novembro de 2017

MORTE E MEMÓRIA

A memória nega a morte.
Vigora onde um vazio insinua
A marca do desaparecimento,
A falta e a ausência,
Que transforma os sobreviventes.

Assim, os mortos habitam os vivos
Como um eco,
Uma presença
Em perpetuação banal
De um passado comum
Que permanece em movimento.

Parte do  futuro é feito deste passado. 

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